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Aumento da Conta de Água, irrita moradores em Sorocaba

As Contas de água de muitos moradores teve Aumento Exagerada de um mês para outro, têm sido motivo de muita irritação e desconforto pelos usuários do Serviço em Sorocaba.

Inconformados com a situação um grupo de moradores de Sorocaba criou um grupo no Facebook,  para denunciar e compartilhar dados sobre esta situação incomoda que vivem os moradores de Sorocaba.   o Grupo já conta com mais de mil membros, até a momento.

Encabeçado por Rosângela de Souza também esta sendo organizam um abaixo-assinado, que esta coletando assinatura e dados do abusos, em frente a casa do cidadão no bairro do Ipiranga, Zona oeste de Sorocaba que pretendem entregar ao Ministério Público e à Câmara Municipal.

De um modo geral, as reclamação são de cobranças de valores muito superiores os histórico do consumidor, variando de 2 a 6 Vezes mais elevada principalmente nos meses de janeiro e fevereiro deste ano em relação aos anteriores.

O que diz o SAAE em Relação as Reclamações

De acordo com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), autarquia responsável pelo abastecimento de água da Cidade, ainda que haja muitas reclamações nas redes sociais, o número de atendimentos vinculados a problemas de consumo caiu este ano: de 1.673 casos, de janeiro a abril de 2017, para 1.599.

Têm reclamado de aumento no valor da conta — e do volume registrado como consumido — tanto proprietários de imóveis que tiveram o hidrômetro trocado recentemente como quem não tiveram qualquer alteração no equipamento.

contas de aguas do SAAE exageradas

Com muitos casos deste aumento da registrado, uma das situações acontece numa residência do Nova Esperança, onde vivem três adultos e um bebê. A moradora conta que pagou R$ 34 em janeiro e se assustou ao se deparar com a conta de R$ 460 em fevereiro.

Na casa do meus familiais foi registrado um aumento de 3 vezes do valor da conta e passando de R$ 40 para $160,.

Já vizinhos da mesma rua, registraram aumento de até 6 vezes no valor da conta, sem ter tido troca de hidrometro e ou aumento de pessoas na residencia.

“Esse é o roubo do do SAAE sorocaba este mês na minha conta depois que trocaram o hidrômetro a média por mês meu era 60.00 reais mês.o mês que trocaram o hidrômetro no mesmo dia da Leitura quem trocou o hidrômetro deu o números do hidrômetro velho que eu falace pra pessoa da Leitura mais este mês com troca de hidrômetro novo veio o valor da conta em 158.54 reais…um ABSURDO ISSO É roubo” Relata Rubens Barro, Membro do Grupo

Pare de nos roubar Saae Sorocaba!!

conta de agua

Segundo o Jornal Cruzeiro do Sul, jornal local

Outra consumidora que teve o hidrômetro trocado ainda em 2016 e agora está tendo surpresas mora na Vila Hortência. Suas contas giravam entre R$ 40 e R$ 60

. “O máximo que já havia recebido era R$ 88. Mas em fevereiro veio R$ 293 e em março R$ 219”,

reclamou, citando que na casa vivem quatro adultos e uma criança.

Ela conta que procurou pelo Saae, que inicialmente apontou que ela teria um bônus, que estaria puxando os valores para baixo, mas que teria acabado.

“Pedi comprovante desse bônus, para levar no Procon, e daí eles disseram que não era isso, que a conta estava certa.”

Também orientada pela autarquia, ela fez um teste de vazamento. “Fiz e não tem. Veio uma equipe do Saae aqui, que também constatou isso.

” De acordo com a autarquia, nesse caso o problema também é a falta de acesso ao hidrômetro — o que gerou cobrança pela média, de 15 m3, referente ao mês de dezembro, cuja diferença veio na referência de janeiro. Já em fevereiro, diz o Saae, houve a cobrança real, de 32 m3, e o valor caiu em março pois não houve, novamente, acesso ao equipamento.

Há casos em que os aumentos apareceram após a troca do hidrômetro — ação que o Saae está fazendo gradativamente em Sorocaba.

“Pagava entre R$ 38 e R$ 42. Foi para R$ 132”, relata um morador do Jardim Tropical.

Ele conta que já desconfiava que esse aumento pudesse acontecer após a substituição do equipamento.

“Ainda não registramos reclamação, pois minha esposa foi na Casa do Cidadão e desistiu, pois tinha muita gente.”

Segundo o Saae, entretanto, a conta alta ainda foi feita com base em leitura no equipamento antigo.

“Nos últimos 12 meses o consumo desse imóvel variou entre a faixa de 12 m3 a 27 m3. Não houve salto repentino, tampouco consumo inédito”,

diz a autarquia.


Diretor do Saae fala em muitos motivos para alterações bruscas

Em coletiva de imprensa na última terça-feira, dia 10, o diretor-geral do Saae, Ronald Pereira da Silva, comentou que muitos podem ser os motivos para alterações bruscas no valor cobrado pelas contas de água.

Ronald Pereira, diretor do Saae - ERICK PINHEIRO

Ronald Pereira, diretor do Saae – ERICK PINHEIRO

“Tem hidrômetros com mais de cinco anos que estão em situação regular, mas pode acontecer de não estar. Quando não mede da forma correta, geralmente a medição é para baixo, é pró-consumidor, não é pró-Saae”,

disse, referindo-se ao fato de que contas mais altas após a troca do equipamento podem significar que o hidrômetro antigo não estaria fazendo a medição corretamente.

“Com a substituição, por hidrômetros novos e em conformidade com o Inmetro, a medição correta mostrou-se superior ao que era registrada. Nos casos em que o consumidor pagava por um consumo bem menor do que realizava, de fato a conta chega mais cara”,

Saae, em nota.

Os vazamentos, apontou Ronald Silva também são boa parte dos casos de alta na conta. Se há dúvida, o Saae orienta que se faça um teste simples, que consiste em conferir o número de consumo no relógio à noite e depois, de manhã novamente, sem que tenha sido usada água na residência durante a madrugada. Se o número mudou, há vazamento.

Nestes casos, o consumidor pode ser ressarcido dos valores que não foram de consumo, mas de perda de água. Para isso é necessário comprovar a situação no Saae. O valor pago a mais entra como bônus financeiro, que passa a ser descontado nas contas seguintes.

O diretor da autarquia também reitera que, eliminadas as duas possibilidades, deve-se considerar um aumento de consumo. “A gente calcula em torno de R$ 50 por pessoa, essa é a média, ou sete metros cúbicos por mês, por pessoa”, exemplificou.

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